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Postalis: Esclarecimentos

Em resposta à matéria intitulada “Diretores são responsabilizados por rombo bilionário no fundo Postalis” publicada no jornal O Estado de São Paulo em 06/05/2015, o Instituto esclarece:

  • Dos 23 autos de infração citados na matéria, o Postalis, até o momento, recebeu nove, todos endereçados a dirigentes que não mais estão no Postalis;

  • A Previc é o órgão fiscalizador dos fundos de pensão e, no âmbito de suas atribuições, realiza fiscalizações no Postalis e não investigações como afirma a matéria;

  • Conforme informado na própria matéria, a Previc enviou os relatórios ao Ministério Público e à Polícia Federal, instituições competentes para apuração de responsabilidades. O Postalis está à disposição para prestar todas as informações necessárias;

  • O Postalis discorda da opinião do presidente da ADCAP, pois entende que, apesar de impor sacrifício ao trabalhador, a preservação do plano é importante para o futuro de todos os participantes;

  • O Postalis reafirma que a rentabilidade do plano BD se deteriorou em decorrência da desvalorização de cotas de fundos e da necessidade de provisionamentos relativos a investimentos realizados, principalmente, no período entre 2007 e 2011;

  • A rentabilidade negativa em 13,39% apresentada pelo plano BD em 2014 é o resultado da apuração de investimentos feitos no passado;

  • A atual diretoria, diante da baixa rentabilidade apresentada pelo Fundo Serengeti, transferiu a gestão do fundo para a carteira própria em setembro de 2014;

  • Esclarecemos, mais uma vez, que os investimentos em papéis da Argentina e da Venezuela integravam um fundo de investimento cujo regulamento previa a aplicação de pelo menos 80% do valor investido em títulos da dívida pública externa brasileira. Os aportes foram feitos entre 2005 e 2008 e, em 2011, esses títulos foram trocados por outros à revelia do Instituto e contra o regulamento do fundo. O Postalis tem ação em curso na Justiça contra o gestor Fabrizio Neves e o administrador do fundo, BNY Mellon, inclusive com decisões a seu favor (29ª Vara Cível da Comarca da Capital). O Instituto também aguarda o resultado de representação protocolada junto ao Banco Central para apurar irregularidades na conduta do Mellon perante as regras do Sistema Financeiro Nacional;

  • A Risk Office já não presta mais serviços ao Postalis;

  • O Postalis recebeu a totalidade dos recursos investidos no Banco Cruzeiro do Sul, conforme nota publicada em nosso site em setembro de 2012 http://novosite.postalis.org.br/postalis-recebe-valores-investidos-no-banco-cruzeiro-do-sul/;

  • Os citados investimentos no banco BVA ocorreram entre 2011 e 2012. Dos R$ 135,6 milhões investidos, até o momento R$ 55,9 milhões foram resgatados e o Postalis adotou medidas judiciais para o recebimento do crédito remanescente, conforme já publicado.

(Postalis/AssPreviSite | 7 de maio de 2015)

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