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Estudo associa queda de idoso a cochilos diurnos

  • Foto do escritor: apbraslight
    apbraslight
  • 14 de jun. de 2017
  • 2 min de leitura

Aquele cochilo que muitos idosos dão durante o dia merece um olhar mais cuidadoso por parte dos profissionais de saúde, principalmente quanto à frequência e duração do hábito. O alerta é do fisioterapeuta Alexandre Alves Pereira, que encontrou uma relação entre a insônia, cochilo diurno e ocorrência de quedas em idosos, em pesquisa de Mestrado realizada e apresentada na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (SP).

O estudo cruzou informações de 689 idosos entrevistados: mais de 25% tiveram quedas, sendo que 12% sofreram duas ou

mais quedas. Segundo Pereira, essa porcentagem deve ser observada com atenção. “As quedas são um grave problema para os idosos, com impacto significativo sobre a qualidade de vida”, destaca Pereira, lembrando que entre as complicações está o risco de fraturas, além do medo de cair novamente, bem como o risco de internação e morte. O fisioterapeuta diz que são vários os fatores que levam o idoso a cair. Seu estudo mostra que deve haver uma avaliação mais criteriosa, por parte dos profissionais de saúde, da qualidade do sono do idoso, que pode revelar piora na condição de saúde e declínio funcional.

“É comum ouvirmos a afirmação de que o cochilo diurno na velhice é corriqueiro. Mas, a idade não é condição única para o surgimento do cochilo. Ele pode ser motivado por alguma enfermidade. Este tipo de ocorrência deve ser investigado porque as quedas também podem indicar que esteja havendo outro problema”, reafirma.

A pesquisa de Pereira buscou o número de idosos que respondia positivamente a uma das questões que evidenciam a insônia: dificuldade ao iniciar o sono; dificuldade em manter o sono; despertar precocemente; ou dormir mal durante a noite. O estudo buscou ainda identificar os idosos que respondiam afirmativamente sobre o costume de cochilar durante o dia e aqueles que apresentaram quedas nos últimos 12 meses.

“Acredito que a pesquisa abre caminho para se avaliar as queixas e hábitos de sono na velhice, visando à prevenção de adversidades”, afirma.

Fonte: Dissertação “Relação entre atividade física, capacidade funcional, velocidade da marcha, sintomas de insônia, cochilo diurno, sintomas depressivos e ocorrência de quedas em idosos residentes na comunidade” – Autor: Alexandre Alves Pereira; Orientador: Maria Filomena Ceolim. Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (SP), com financiamento do CNPq e CAPES.

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