36º Congresso: Um palco à altura do cenário
Agendado este ano para acontecer em Brasília, em outubro, o 36º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão está ganhando todos os ingredientes de um grande evento, uma dimensão à altura do presente desafiador e, mais ainda, de um futuro cujo potencial inspira e instiga. E o local não poderia ser melhor, a capital política do País, palco natural para afirmação do protagonismo de nosso sistema, que em seu maior evento lançará o seu primeiro Código de Autorregulação, deverá divulgar dois estudos de peso e entregará três prêmios: 20º Prêmio Nacional de Seguridade Social, 3º Prêmio ABRAPP de Jornalismo e Prêmio ABRAPP de Sustentabilidade, ao mesmo tempo em que especialistas, alguns deles vindos do exterior, darão ainda mais vida a uma programação com 3 sessões plenárias e 8 painéis.
Sem esquecer de incluir na conta mais 24 apresentações técnicas, várias delas a cargo das 11 comissões técnicas nacionais da Abrapp que, ao contrário de 5 outras, não se envolverão diretamente com as plenárias e os painéis da programação principal do 36º Congresso.
O primeiro código de autorregulação, aquele voltado para a “Informação ao Participante”, já tem data para nascer, será no primeira dia do 36º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão. As primeiras reuniões da Comissão Mista de Autorregulação e do Grupo de Trabalho constituído já deram os primeiros passos na direção de uma comunicação multidirecional e assimética, de vez que não basta a entidade comunica-se bem apenas com o participante, é preciso que o faça também com a patrocinadora, os sindicatos, o órgão supervisor e todos os demais agentes com que de algum modo se relacione. A assimetria é por conta do cuidado em comunicar-se usando formas e intensidades diferentes com os diversos públicos, por sua óbvia diversidade. Outra preocupação do GT, ao elaborar o Código, será olhar o participante em sua triplice condição: cliente, razão de existir da entidade e co-gestor.
Dois estudos - Dois são os estudos que logo deverão começar a ser produzidos, para ganharem divulgação no palco do 36º Congresso. O trabalho do IBRE/FGV será no sentido da mensuração do potencial do sistema e da proposição de medidas que permitam alcançá-lo, ao lado de outra medição, a dos custos versus benefícios auferidos pelo Estado brasileiro, que se por um lado arcaria com as tais renúncias fiscais, por outro lado economizaria não precisando investir ou oferecer juros subsidiados a quem o faça. O documento em elaboração irá rechear de números as várias hipóteses de estímulos tributários e seus reflexos no fomento do sistema.
O trabalho do IBRE-FGV deverá estar concluído em setembro, em uma primeira versão, vindo depois a sua apresentação no Congresso.
Nosso maior evento vai assistir ainda a apresentação de um segundo trabalho voltado para o fomento do sistema, este a cargo da empresa TNS, que realizou um bem sucedido estudo para o governo britânico. As propostas que dele resultaram tiveram um amplo impacto em termos de crescimento da previdência complementar no país. As sugestões da TNS foram tidas como fundamentais na adoção ali do mecanismo da inscrição automática. A TNS, que tem atuação em vários países, vai estudar o que as empresas e as entidades de classe desejam e rejeitam em matéria de previdência complementar, ajudando assim a calibrar a melhor estratégia de fomento dos planos patrocinados e instituídos.
Tradição e inovação - E serão 3 os prêmios entregues. Mesmo sendo o 20º Prêmio Nacional de Seguridade Social o mais tradicional deles, ainda assim trará em 2015 um importante diferencial. Há duas décadas é entregue a personalidades e instituições que têm em comum um histórico de pensamentos e atitudes exemplares e, por isso mesmo, inspiradoras. Os ganhadores com certeza vem contribuindo para um País melhor e uma previdência complementar cada dia mais fortalecida e, assim, serão com muita justiça homenageados em uma sessão especial. Mas este ano será entregue em uma nova categoria, a da “Governança”, que se juntará às de “Ação Social”, “Dirigente Nacional” e “Seguridade Social” Ao reconhecer as práticas vitoriosas da entidade vencedora, o prêmio estará lançando luz sobre os avanços obtidos pelas associadas na nova área. Com certeza serão muitas as candidatas.
A Comissão Julgadora do 20º Prêmio Nacional de Seguridade Social é formada por Alberto Whitaker (CRA-SP), Leonardo André Paixão (IRB), José Carlos Halpern Doherty (ANBIMA), José Ricardo Sasseron (ANAPAR) e Sérgio Rosa (Ex-Dirigente); Além do nosso Diretor-Presidente José Ribeiro Pena Neto. Primeira vez - Em outra iniciativa que realça a sintonia entre o nosso sistema e o espírito da época, 2015 vai assistir também pela primeira vez a entrega do “Prêmio Abrapp de Sustentabilidade”. São cinco as categorias, uma para cada porte de entidade, para que as associadas de menor patrimônio também conquistem o seu espaço.
As cinco categorias ocuparão as seguintes faixas de patrimônio: A - Acima de R$ 15 bilhões, B - acima de R$ 2 bilhões, C - Acima de R$ 500 milhões, D - Acima de R$ 100 milhões e E - Até R$ 100 milhões.
Integram a Comissão Julgadora do Prêmio Abrapp de Sustentabilidade Celso Funcia Lemme (UFRJ), Glaucia Térreo (GRI – Global Report Initiative), Juliana Lopes (CDP), Ronaldo Seroa da Motta (UERJ / PPGCE) e Ivan Corrêa Filho (Superintendente Adjunto ABRAPP).
Já o “Prêmio Abrapp de Jornalismo” viverá este ano a sua terceira edição, distribuindo R$ 15 mil para o ganhador. A Comissão Julgadora é composta de Jussara Carvalho Salustino (Diretora CTNCOM – membro nato), Marcia Locachevic (Coordenadora CTNCOM – membro nato), Roberto Sabato Cláudio Moreira Junior (membro CTNCOM / PREVI), Sérgio Luiz Tamer (TAMER Comunicação) e Paulo Nassar (ABERJE).
(Diário dos Fundos de Pensão | 2 de junho de 2015)