Associação dos Participantes da Braslight
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A história da APB
Conheça os propósitos e realizações que nos trouxeram até aqui.
ANTECEDENTES
A história da APB é essencialmente ligada à Fundação Braslight. Criada em 1974 para suplementar as aposentadorias dos empregados da Light, ela começou a apresentar distorções no cálculo dessas suplementações a partir da década de 1980, quando a inflação desenfreada corroía salários e benefícios.
Em 1989, após seis planos econômicos, a inflação chegou a quase 2.000% ao ano.
Diante dessa realidade, aposentados pela Braslight começaram a pensar em uma associação que os representasse e, ao mesmo tempo, defendesse a Fundação – que lhes garantia proventos mais dignos.
A CRIAÇÃO
Naquele ano, os pioneiros Guilherme de Castilho, Luiz Peixoto, Gloriano Marzullo e o então presidente da Braslight, Leonel José Carvalho de Castro, começaram a convidar outros aposentados para debates sobre como seria constituída essa associação.
Em uma sala emprestada do Sindicato, na Mal. Floriano, reuniram-se com pessoas como Irene Heller, Elbo Braga, Horácio Rocha Diniz, Luiz Teixeira Alves Lima, Aercio Bitencourt, José Carrasco Rua, Alexandre dos Santos Silva, Walter Dias Fernandes, Mário Vieira, Lopo Alegria, Arnaldo Borges, Joaquim José Ferreira Mendes, Ivo Trina, Décio de Oliveira, Hindemburg da Silva, Moacyr Gonçalves Nunes, Orlando Teixeira, Sylvio Rodrigues Vaz, Vilson Gonçalves de Oliveira entre tantos outros. Ao longo de seis meses, discutiram os termos do Estatuto que regeria a futura Associação.
E no dia 29 de novembro de 1989, em Assembleia Geral, 73 participantes da Braslight fundaram a APB – Associação dos Participantes da Braslight, tendo sido escolhido pelo Conselho Deliberativo o associado Gloriano Marzullo como primeiro Diretor Presidente.
LUTAS E CONQUISTAS
Ao longo das décadas, a APB empreendeu ações de defesa dos direitos e interesses de aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa, protegendo a própria Fundação Braslight – que, afinal, é a gestora de um patrimônio que pertence aos ativos e assistidos.
A primeira sede foi cedida pela Light, na Mal. Floriano, 168, bloco 5, sala 22, onde começaram as atividades da Associação, em defesa dos interesses dos participantes – ativos, aposentados e pensionistas –, da Fundação Braslight e da própria empresa patrocinadora.
A primeira luta foi em busca de uma correção nas suplementações. O país atravessava a mais grave crise financeira de sua história, com uma inflação anual que beirava os 2.000%. Através de ações na Justiça do Trabalho, a APB conseguiu que as suplementações fossem corrigidas pelo INPC. Posteriormente, propôs e conseguiu que a Braslight estabelecesse uma Unidade Básica de Benefício, para atenuar os efeitos da inflação.
Na defesa da Braslight, interpôs uma ação judicial contra a obrigatoriedade de a fundação adquirir uma “moeda podre” – a NTN-R, que deveria compor 35% das reservas técnicas e que (ainda que atrelada ao dólar) previa um deságio de até 65% no seu vencimento. Representava um enorme risco para o patrimônio do plano previdenciário. Para custear esta ação contra a União, os associados concordaram em dobrar o valor de suas contribuições para a APB, que obteve uma liminar impedindo a operação.
Nessa época, irritado com a impossibilidade de desfrutar do patrimônio dos fundos de pensão, o então Ministro da Fazenda chamou os aposentados de “vagabundos”.
Em outro momento, a APB também se opôs e conseguiu impedir a construção de um prédio no terreno da Light, que seria custeado integralmente pela Braslight.
Outra vitória importante foi conseguir manter os assistidos vinculados ao Plano de Saúde da Light – ainda que pagando integralmente o custo das mensalidades.
Em 2001, a Light reconheceu a totalidade de suas dívidas com a Braslight e formalizou um contrato de cobertura do déficit e de manutenção do equilíbrio econômico e financeiro dos planos por 25 anos. Porém, em 2013, a empresa quitou o valor da dívida a fim de encerrar o contrato. Imediatamente a APB entrou com uma ação contra essa “quitação”, uma vez que eximia a empresa das outras responsabilidades que ela havia assumido.
ATIVIDADES, SERVIÇOS E BENEFÍCIOS
Em 2002, a APB havia se mudado para sua sede própria, adquirida em fevereiro daquele ano – que já vinha sendo utilizada há alguns meses. As salas 307 e 308 da Av. Rio Branco, 37 foram adaptadas e adequadas para um pequeno auditório, para as reuniões do Conselho, uma sala de reuniões para a Diretoria e Conselho fiscal, e uma área administrativa e atendimento aos associados e familiares. As assembleias e votações passaram a ocorrer neste local, com muito mais conforto.
A nova estrutura permitiu à APB ampliar suas atividades, com o objetivo de aproximar as pessoas, os ex-colegas, e propiciar novas amizades e conexões. Internamente, começaram a ser programados cursos e palestras diversas, do interesse do quadro social.
E o interesse do Quadro Social levou à criação de passeios turísticos – pelo menos quatro por ano (exceto durante a pandemia da Covid-19) – e à realização de eventos de confraternização, com destaque especial para o aniversário de 25 anos da APB, em 2014.
Com a média de idade dos associados se tornando cada vez maior, a APB passou a oferecer o preenchimento e transmissão da Declaração do Imposto de Renda – um serviço gratuito, prestado pelos colaboradores da Associação, bastante familiarizados com o sistema da Receita Federal.
Com a contribuição normal, a APB mantém um fundo para prestar um Auxílio Funeral à família dos associados, quando do seu falecimento.
Esta história vem sendo escrita por dezenas de mãos, ao longo de mais de três décadas, sob a liderança de grandes lighteanos, que fizeram dos objetivos da APB sua missão pessoal. Esta página registra os presidentes que, com o apoio inestimável dos diretores em cada mandato e dos conselheiros eleitos e vitalícios, trouxeram a APB até os dias de hoje:
PRESIDENTES
Gloriano Marzullo — 1989 a 1992
Irene Heller Lopes da Silva — 1992 a 1994
Manoel Gonçalves da Silveira — 1995 a 2006
Cesar do Nascimento Monteiro — 2007 a 2010
Renato Torres de Mello da Cunha Vasconcellos — 2011 a 2022
Mario Tavares Correia – mandato 2023/2024